"ROTA DO MEGALITISMO DAS SERRAS DE FAFE" SERIA UMA MAIS-VALIA

Paisagem "megalítica" Planalto de Lameiras em Aboim


O concelho de Fafe com as suas 36 freguesias é um território fértil em vestígios arqueológicos que apresentam diversidade tipológica e uma cronologia com inicio na pré-história (c. 4.000 a.C.). Referimo-nos a cerca de 6.000 anos de ocupação humana que deixou sinais traduzidos em inúmeros vestígios arqueológicos espalhados pelo concelho.

Desconhecemos ainda a altura precisa do primeiro estabelecimento humano por estas paragens, contudo cerca de uma centena de monumentos Megalíticos (mamoas) aqui identificados, provam que Fafe já era ocupado por comunidades pré-históricas.

Mamoa violada em Moreira do Rei

Um pouco por todo o território fafense existem mamoas sendo nas Serras a Norte e Leste que se encontram em maior número; isoladas ou constituindo necrópoles.

É esta uma Universidade Megalítica que nunca foi estudada. Fafe vai perdendo gradualmente a oportunidade de conhecer melhor as suas raízes mais profundas, deixando ao abandono estes vestígios arqueológicos que completam o quadro paisagístico da ancestralidade fafense, declinando o potencial turístico que encerram. Não seria complicado criar uma Rota do Megalitismo das Serras de Fafe, fazendo o estudo de alguns destes Monumentos, preservando-os, fazendo deles museus vivos articulados com um centro interpretativo. Seria certamente um complemento Cultural que enriqueceria sobremaneira o encanto natural das Serras de Fafe.


 Entretanto os desportos motorizados, sobretudo na sua vertente “furtiva” vão, gradualmente, mutilando a paisagem e poluindo um ambiente natural que muitos gostariam de usufruir de forma mais civilizada.

Mamoa e dolmen preservados em Lamas, Braga

Mamoa 1 de Lameiras, Aboim

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